terça-feira, 29 de junho de 2010

Terça, Flashback XII (Ensaio Sobre a Cegueira - José Saramago)

Com algum atraso e depois de alguma polémica, recordo nesta Terça, Flashback, um "post" que publiquei aqui no Outras Escritas sobre o primeiro livro que li de Saramago.

Referi no Outras Escritas há algum tempo atrás, que nunca tinha lido Saramago e que, depois de ver o filme "Ensaio Sobre a Cegueira" (Blindness) de Fernando Meirelles, tinha ficado com alguma curiosidade sobre o livro do mesmo nome.

Sabendo deste facto, um amigo ofereceu-me o livro como presente de Natal. Obrigado.

Não comecei de imediato a leitura. Há sempre tanta coisa para ler e, além disso, Saramago sempre me assustou. As críticas que a maioria das pessoas faz à sua escrita é de que a falta de pontuação torna os seus livros quase impossíveis de ler.
Quando iniciei a leitura coloquei este "post" no Outras Escritas as criticas negativas à escrita e atitude de Saramago foram mais que muitas.

Com tanta expectativa, confesso que estava apreensivo e decidido a parar imediatamente de ler, caso a escrita não me agradasse ou fosse demasiadamente difícil. A leitura para mim tem que ser um prazer e não um exercício de esforço.

Aconteceu precisamente o contrário do que eu esperava. Difícil foi parar de ler. Não consegui encontrar as dificuldades de leitura de que tanto se fala. Apenas os diálogos são escritos de forma "corrida", sem separação entre o que dizem as diferentes personagens. De resto, está "tudo no sítio". Pelo menos neste livro.

O Ensaio sobre a Cegueira tornou-se desta forma, um dos melhores livros que já li. A história de uma cidade em local indeterminado onde todos os habitantes vão ficando cegos e as modificações que tal cegueira obriga na maneira de ser e de pensar das pessoas são impressionantes. Leva-me a pensar "onde é que o homem foi buscar esta ideia?", "como é possível alguém inventar uma história destas?".

O livro é de tal forma interessante e denso, que as personagens não têm nome. São identificadas pelas suas características físicas ou pela sua profissão (o médico, a mulher do médico, a mulher dos óculos escuros).

A mensagem transmitida fica ao critério de cada leitor, mas leva-nos a pensar que há muito cegos por aí.

"SE PODES OLHAR VÊ. SE PODES VER REPARA". Esta frase do Livro dos Conselhos, está na contracapa do Ensaio Sobre a Cegueira e leva-me a pensar que, como posso ver, vou reparar mais em Saramago.

Sumi Jo (Ave Maria - Schubert)

Nem todas as pessoas terão a coragem que a cantora Sumi Jo demonstrou num recital que deu em Paris em 2006.

Lembro porém, que Joan Sutherland também não cancelou uma récita da Maria Stuarda no dia da morte da sua mãe.

Faz anos hoje - Robert Schuman

No dia 29 de Junho de1886 nasceu Robert Schuman (não confundir com o compositor Robert Schumann).

Da Infopédia:

Político francês, nascido em 1886 e falecido em 1963, foi ministro das Finanças (1946), primeiro-ministro (1947-1948), ministro dos Negócios Estrangeiros (1948-1952) e ministro da Justiça (1955-1956). Em Maio de 1950 propôs a criação de um mercado comum para o carvão e para o aço (Plano Schuman). A proposta fez surgir, em 1951, a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, que constituiria a base da futura Comunidade Económica Europeia.

Robert Schuman. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-06-29]

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Armida de Rossini (Metropolitan Opera - New York)

Aqui fica um antevisão da Armida a que assistirei em Fevereiro no MET.

Pelo que vejo e oiço será mais uma récita inesquecível.

Não posso deixa de destacar o tenor Lawrence Brownlee que continua a surpreender-me positivamente.







sábado, 26 de junho de 2010

Sábado, última hora XII (Matemática: segunda chamada «chumbada»)


A notícia que comentamos hoje na rubrica Sábado, última hora, foi publicada no IOL Diário sob o título "Matemática: segunda chamada «chumbada»" e tem o seguinte texto:

A Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM) considera que o exame da disciplina do 3.º Ciclo, realizado esta sexta-feira, tem um grau de dificuldade inferior ao da primeira chamada e que uma nota positiva nesta prova não garante preparação para ingressar no secundário, escreve a Lusa.

«Com o fraco grau de exigência que tem, uma classificação positiva nesta prova não garante o mínimo de preparação matemática necessária para ingressar no Ensino Secundário», escreve a SPM no parecer ao exame nacional da segunda chamada.

A SPM diz mesmo que, ao contrário do enunciado da primeira chamada, de dia 18, esta prova representa «um passo atrás no sentido de se vir a alcançar um nível adequado nos exames de matemática» do 3.º Ciclo.

«Vale a pena lembrar que este exame é também o realizado pelos alunos retidos no 8.º ano, com vista à conclusão do Ensino Básico e eventual passagem direta para o 10.º ano», destaca o Gabinete do Ensino Básico e Secundário da SPM.

A prova «não tem os aspectos positivos» referidos no parecer da SPM na primeira chamada e «continua a sofrer de muitas lacunas», lê-se no documento.

A SPM reconhece como aspetos positivos nesta prova as questões de geometria, que se «adequam melhor aos objectivos» deste ciclo de estudos, mas refere que há áreas estruturantes que «não são verdadeiramente avaliadas», como os sistemas de equações e os números reais.

A área de probabilidades, acrescenta, é avaliada «a um nível bastante inferior» ao da primeira chamada.

«Esta prova avalia muito pouco o domínio dos procedimentos e a capacidade de aplicação dos algoritmos. Tal como na primeira chamada, cerca de 30 por cento da cotação do exame corresponde a questões de resposta imediata, o que nos parece excessivo», afirmam.

Para a prova de hoje estavam inscritos 615 alunos e compareceram 396, segundo dados do Ministério da Educação.


Confesso que nunca compreendi o problema nacional da matemática. Desde há uns bons anos que as matérias cobertas pela disciplina de matemática são consideradas difíceis, para a maioria, impossíveis para alguns e apaixonantes para meia dúzia.

No que me diz respeito, a matemática, nunca me assustou e foi sempre das disciplinas de que mais gostei. Reconheço que não será das disciplinas mais fáceis, mas daí a fazer dela um problema nacional, vai muito.

Um dos primeiros erros que surgem neste contexto é o de incutir nas crianças em idade escolar a falsa ideia de que a matemática é difícil. Isto acontece porque muitas vezes os próprios pais nunca foram bons alunos e acabaram por ter grandes dificuldades para realização da disciplina.

Seguem-se os professores que muitas vezes fomentam também a ideia de dificuldade, não conseguindo incutir nos alunos o interesse e o à vontade necessários para que encarem a matemática de ânimo leve e com espírito crítico.

Um outro erro, a meu ver dos mais graves, prende-se com a ideia generalizada de que para um aluno conseguir realizar uma cadeira de matemática terá que ter um bom explicador. Se se generaliza o uso de explicadores então é porque está algo de errado na forma de ensinar.

Segundo a notícia, a forma que parece estar a ser utilizada pelos governantes para resolução do problema é a de utilizar um facilitismo inapropriado para elaboração de exames. Ora este é o maior erro de todos...

E você Reflexos? O que acha desta notícia?

Julia Lezhneva

A Julia tem apenas 20 anos.

Descobri a sua voz quando foi publicado no youtube o vídeo seguinte em que a cantora, com apenas 16 anos, já impressionava um júri de renome, ao interpretar Rossini de forma magistral.





Para minha surpresa, o pai da Julia mandou-me uma mensagem através do youtube, em que me chama a atenção para o trabalho da cantora que conta agora com 20 anos.

Aqui fica o vídeo.

Começa hoje...

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Rockwell Blake. Biografia e documentário





TENOR ROCKWELL BLAKE, CAREER PROFILE AND INTERVIEW, 1987.

A TRIBUTE TO A GENTLEMEN RESPONSIBLE FOR THE REVIVAL OF SOME OPERAS UNDONE FROM IT'S PREMIERE, MORE THAN 100 YEARS AGO!!! A UNIQUE VOICE THAT COMES ONCE IN A CENTURY! RESPECT THE GREATS OF MUSIC HISTORY! HIS GLORY DIDN'T CAME FROM RECORDING CONTRACTS OR MEDIA, IT CAME FROM HIS WORK!

Blake studied music first at the State University of New York (Fredonia) and then at the Catholic University of America. On leaving Catholic University, he served for three years in the United States Navy as a member of the Sea Chanters male chorus and later as a soloist with the US Navy Band. During that time, he continued his voice training with Renata Carisio Booth, who had been his teacher since his school days in Plattsburgh.

He made his solo opera debut in 1976 at the Kennedy Center in Washington D.C. as Lindoro in Rossini's L'italiana in Algeri, and made his debut at the New York Metropolitan Opera House in 1981 in the same role, with Marilyn Horne as his Isabella. He went on to become one of the leading Rossini singers of his generation, singing regularly at the Rossini Opera Festival in Pesaro since his debut there in 1983. He made his La Scala debut in 1992 as Giacomo in La donna del lago. It was La Scala's first production of the opera in 150 years and was staged to mark the bicentenary of Rossini's birth.

Although several critics have expressed reservations about the intrinsic timbre of his voice, his two-and-a-half octave range and mastery of florid vocal technique (WITH HIS UNCANNY CONTROL TO ARTICULATE 4 SEPARATE NOTES TO A BEAT AT A 142 METRONOME SPEED)have made him a successful interpreter not only of Rossini's tenor roles but also those in operas by Mozart, Donizetti, Bellini and Handel. Within that repertoire, Blake has sung in over 40 operas, including relative rarities such as Rossini's Zelmira, Mozart's' Zaide, Donizetti's Il Furioso all'Isola San Domingo, Haydn's L'Infedelta Delusa and Boieldieu's La Dame blanche. Blake has also been active in the orchestral and oratorio tenor repertoire, performing in works by Bach, Beethoven, Berlioz, Britten, Handel, Haydn, Mendelssohn, Mozart, Rossini, Saint-Saëns, and Stravinsky.

Since 2001 he has increasingly devoted himself to teaching and has given master classes at the Associazione Lirica Concertistica Italiana in Milan, the Conservatoire Nationale de Paris, the Accademia Nazionale di Santa Cecilia in Rome, Duke University in North Carolina, the State University of New York, the Hamburg Staatsoper, and the Chicago Lyric Opera young artists program.

His last appearances on the opera stage were as Uberto in Rossini's La donna del lago (Lisbon, 2005) and as Libenskoff in Rossini's Il viaggio a Reims (Montecarlo, 2005)


Prizes and Distinctions
Richard Tucker Award 1978
Cavaliere Ufficiale, Ordine al Merito della Repubblica Italiana 1994
Diapason d'Or de l'Aneé 1994
Honorary Degree - Doctor of Music, State University of New York
Victoire de la Musique 1997
Chevalier de l'Ordre des Arts et Lettres de la République Française 2000
Grand Prix du Palmares des Palmares 2004

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Rossini

Explicado por Philip Gossett e interpretado por Mariella Devia e William Matteuzi.



terça-feira, 22 de junho de 2010

Terça, Flashback XI (O verão que tarda em chegar...)

Parece que já no ano passado a Primavera e o Verão demoraram a chegar.

Aqui fica um "post" que publiquei aqui no Outras Escritas no dia 6 de Julho de 2009 e que recordo nesta Terça, Flashback.


Não sei porquê, mas estamos em pleno verão e eu ainda nem dei por ele. As recentes viagens para Norte e para Sul e as baixas temperaturas para a época serão responsáveis por tal facto.

Apenas os "braços de fora" dos condutores portugueses, que o Pedro Rolo Duarte tão bem retratou neste "post", me lembram que Julho já chegou.

Ontem fui pela primeira vez à praia mas até a chuva se lembrou de aparecer. Lá consegui ficar umas horas durante a manhã, mas tomar banho foi hipótese que nem se colocou.

A certa altura a luz solar permitiu esta fotografia, que não me parece nada mal.


Publicada também no Olhares.

Faz anos hoje - Hermeto Pascoal

No dia 22 de Julho de 1935 nasceu Hermeto Pascoal.

Da Infopédia:

Compositor e instrumentista brasileiro, Hermeto Pascoal nasceu no dia 22 de Junho de 1936, em Arapiraca, Alagoas, no Brasil. Nascido no seio de uma família de roceiros, o jovem Hermeto escapou ao trabalho duro da roça por ser albino e, em virtude disso, não poder ficar exposto à luz solar. Ainda em criança, na escola, era comum os professores atribuírem-lhe trabalhos que envolviam a construção de instrumentos a partir de latas. O gosto pela música foi crescendo no pequeno Hermeto e, na companhia do irmão mais velho, José Neto, toca com instrumentos rudimentares nos populares bailes "pé-de-pau", realizados ao ar livre e muito comuns na época. Em 1950, a família mudou-se para o Recife. É lá que Hermeto e o irmão José Neto começam a tocar acordeão nas rádios Tamandaré e Jornal do Comércio. O seu primeiro instrumento a sério, uma sanfona, foi conseguido nesta fase. Um ano depois da chegada ao Recife, Hermeto já se entretinha a experimentar novos sons e à exploração autodidacta do acordeão que, aos poucos, se tornara um dos seus instrumentos de eleição. Em 1958, a convite da rádio Tabajara, muda-se para Paraíba e integra a Orquestra do Maestro Gomes. Ainda nesse ano, parte para o Rio de Janeiro, para tocar na rádio Mauá. É na metrópole carioca que descobre a afeição pelo piano, primeiro na rádio, depois actuando em pequenos clubes do Rio. Afirmando-se gradualmente como pianista, muda-se para São Paulo e torna-se o pianista residente da Boate Chicote, em 1961. Depois de trabalhar noutros clubes integra, no ano seguinte, já em São Paulo, o colectivo Som Quatro. Fundaria o Sambrasa Trio em 1964, com Claiber no baixo e Airto Moreira na bateria. Nesse período, desenvolve o interesse pela flauta, aprendendo a dominar o instrumento em menos de um mês e sendo convidado pelo cantor Walter Santos para colaborar, como flautista, nas gravações do LP Caminho, lançado em 1965. Em 1966, junta-se ao Trio Novo, convertido em quarteto, com Théo de Barros, Airto Moreira e Heraldo. O agrupamento tornar-se-ia um marco da música instrumental brasileira, lançando o primeiro álbum em 1967, uma curiosa mistura dos ritmos nordestinos com as harmonias sofisticadas do jazz. É nesse álbum que se guarda a primeira canção escrita por Hermeto alguma vez gravada ("O Ovo"). Depois de três anos com o Quarteto, o grupo separa-se e Hermeto Pascoal passa a tocar com Edu Lobo. Airto Moreira emigrara para os EUA, integrando a banda de suporte de Miles Davis. Hermeto seguir-lhe-ia as pisadas, privando com Davis e com ele gravando um disco. Miles Davis dar-lhe-ia a alcunha de "Albino Crazy". O disco, Miles Davis Live, incluía duas músicas escritas por Hermeto: "Igrejinha" e "Nenhum Talvez". Pela mão do mítico trompetista, Hermeto Pascoal era apresentado ao mundo. O reconhecimento internacional da sua obra aconteceria um pouco mais tarde, em 1971, com o trecho "Gaio de Roseira", parte de um álbum de Airto Moreira, a ser considerada uma das melhores composições do ano pela crítica especializada. É também nesse ano que grava o primeiro registo a solo do seu percurso, fazendo uso de instrumentos raros e da experimentação melódica. Contudo, o primeiro trabalho a ser editado no mercado brasileiro chegaria às lojas apenas em 1973. A Música Livre de Hermeto Pascoal incluía composições de gente célebre no Brasil, casos de Pixinguinha ou Luiz Gonzaga, e o já clássico "Gaio de Roseira". Em 1977, com um estatuto firme no seio da música instrumental brasileira, edita uma das suas obras-primas, o famoso Slaves Mass, muito elogiado pela crítica americana. Em consequência do crescimento da sua fama no exterior, a década de 80 é marcada por uma intensa actividade de estúdio e diversas digressões fora do Brasil, com participações nos importantes festivais de Montreux e de Berlim, entre muitos outros. É também durante a década que funda o projecto Hermeto Pascoal & Grupo, colectivo que se manteria junto durante mais de uma década. A década de noventa marcaria o distanciamento de Hermeto Pascoal em relação às grandes editoras. Festa dos Deuses, lançado em 1992 pela Polygram, não teve uma distribuição satisfatória, na opinião do artista, e levaria ao rompimento do compromisso contratual. Estes problemas levariam a um hiato de sete anos sem gravações de estúdio mas em que Hermeto nunca deixou de compor. É nesta época que escreve o ciclo Calendário do Som, ambiciosa obra com um chorinho para cada dia do ano. Apenas em 1999, Hermeto voltou ao mercado discográfico, tocando todos os instrumentos, os convencionais e os inventados por ele, no disco Eu e Eles. A arte de multi-instrumentista valer-lhe-ia outra alcunha: o bruxo dos sons. Discografia 1971, Hermeto 1973, A Música Livre de Hermeto Pascoal 1976, Slaves Mass 1977, Missa dos Escravos 1979, Zabumbê-bum-á 1979, Ao Vivo no Montreux Jazz Festival 1980, Cérebro Magnético 1982, Hermeto Pascoal & Grupo 1984, Lagoa da Canoa, Município de Arapiraca 1985, Brasil Universo 1987, Só Não Toca Quem Não Quer 1988, Piano Acústico 1992, Festa dos Deuses 1999, Eu e Eles 2002, Mundo Verde Esperança 2006, Chimarrão com Rapadura

Hermeto Pascoal. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-06-22]

domingo, 20 de junho de 2010

Regresso de férias


Regresso a casa depois de um curto período de férias. E o que acontece?
Encontro o país num estado de crise pior do que quando dele saí; morre o escritor português mais reconhecido internacionalmente e um Presidente da República amorfo, não se diga interromper umas mini-férias com o seu "netinho" para estar presente na cerimónia fúnebre e, para completar, voltaram as bandeirolas "foleiras" a aparecer penduradas nas varandas e nos automóveis.

Não me identificando com a ideologia política de Saramago, começo a compreender a vontade que ele tinha de não ser português.

E, já agora, sabem os meus leitores qual foi o país da União Europeia onde as vendas de carros novos mais aumentaram no último trimestre? Foi Portugal, claro está. Os pobres dos Alemães foram os que menos carros compraram.

Tomem e embrulhem!

José Saramago

R.I.P.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Este Blogue Vai de Férias

Lisboa

Alentejo

ROMA



Volto daqui a uma semana.

Até lá, fiquem bem!

Faz anos hoje - Jacques-Yves Cousteau

No dia 11 de Junho de 1910 nasceu Jacques-Yves Cousteau.

Da Infopédia:

Oceanógrafo e activista do ambiente nascido em 1910, em França. O comandante Jacques-Yves Cousteau notabilizou-se pelas suas investigações subaquáticas e pelos seus livros e documentários televisivos, largamente difundidos. Em 1950 tornou-se o comandante do Calypso, um draga-minas convertido em navio oceanográfico que se tornaria conhecido mundialmente, e em 1957 director do museu oceanográfico do Mónaco. Foi eleito membro da Academia Francesa em 1988. Faleceu em 1997.
O seu empenho no estudo dos oceanos produziria resultados científicos de vulto, e levá-lo-ia também a desenvolver experiências e técnicas revolucionárias. Em 1943 inventou, com Émile Gagnan, o aqualung ou escafandro autónomo, isto é, um escafandro que não dependia do fornecimento de ar a partir da superfície, assim proporcionando aos mergulhadores possibilidades completamente novas de exploração do mundo subaquático. Cousteau foi também o inventor de um processo para o uso da televisão debaixo de água. Promoveu ainda, a partir de 1962, várias experiências de permanência prolongada debaixo de água, nas quais os mergulhadores chegaram a estar submersos durante um mês.
Cousteau foi desde sempre um apaixonado pelas filmagens da vida subaquática. Ao longo da sua vida, fez mais de uma centena de documentários. Le Monde du Silence (1955), a sua primeira longa-metragem, que realizou com Louis Malle como assistente, valeu-lhe a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1956. Produziu ainda outros filmes, entre os quais Histoire d'un poisson rouge, galardoado com o prémio para a melhor curta-metragem no Festival de Cannes em 1958.

Jacques-Yves Cousteau. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-06-11]

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Porto Santo


Dia muito agradável passado no Porto Santo.

Viagem em Piper PA-28-180 Cherokee C do Aeroclube da Madeira.

Obrigado ao Piloto Telmo Francisco e ao Paulo e à Dina que fizeram o seu baptismo de voo.

Quinta, Lugares cruzados XII (Campo)


Escolhi O Campo como tema para a Quinta, Lugares Cruzados desta semana.

Quando penso em campo é o meu Alentejo que me vem à memória. O Alentejo da minha infância e o Alentejo de agora com o seu "mar" de campo a perder de vista.

Campo para mim é planície e horizontes largos com poucas árvores. Campo é terra cor de barro ou castanha no Inverno que se cobre de verde com o nascer das searas. Campo é cor, muita cor, na primavera com os desabrochar das flores silvestres, roxas, amarelas, brancas, azuis e vermelhas. Campo é amarelo no verão, torrado pelo sol que abrasa as searas e o restolho seco...

Campo é um conjunto de oliveiras velhas muito alinhadas ou um conjunto de sobreiros em desordem.

Campo é o meu pai, que tanto gostava de ir aos espargos e que depois a minha mãe cozinhava com carne do alguidar.

Que saudades...


E você Reflexos? Como é o seu campo?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Blogue da Laurinda Alves

Depois de muito tempo sem visitar o blogue da Laurinda Alves, uma vez que ultimamente me tem faltado um pouco a paciência para percorrer interiamente a lista enorme de blogues que sigo através do google reader, venho a descobrir que a bloguista, jornalista e escritora, transformou o seu blogue numa espécie de diário de viagem, devidamente documentado com fotografias magníficas.

Gostei!

Vídeo do dia - Joyce DiDonato (La Dona del Lago)

Joyce DiDonato (mezzo-soprano) numa das suas primeiras apresentações como Elena, personagem da ópera La Donna del Lago de Rossini (Genebra, Maio de 2010).

Dedico esta vídeo ao Mário do Livro de Areia, que sei apreciar esta cantora, com votos de rápida recuperação.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Terça, Flashback X (Futebois - Cristiano Ronaldo)

Num período em que não se fala de outra coisa que não seja futebol, recordo um pequeno post com uma ligação para uma notícia que publiquei aqui no Outras Escritas em Julho de 2008.

Aqui fica o texto:

Li aqui que Cristiano Ronaldo concorda com as declarações de Joseph Blatter, presidente da FIFA que afirma que existe "escravatura" no futebol.

Fiquei a pensar que deve haver muito boa gente que adoraria ser "escrava" como o Cristiano Ronaldo...

Obrigado


Obrigado ao blogue Planes and stuff do Spotter Rui Sousa pelo link para o Outras Escritas.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Redes Sociais

Desde há alguns dias que me encontro a experimentar o Facebook.

Concluo que devo ter uma doença qualquer!

É que nada ali me seduz. Nem as páginas dos teatros de ópera têm alguma coisa que não esteja nos sites ou a que não se possa aceder através de RSS no Google Reader.

Vi ontem na RTP uma reportagem sobre este tema. Os jovens e adultos entrevistados referiram que passam várias horas por dia no Facebook (alguns deitam-se de manhã). Por enquanto, não faço a mínima ideia do que ali estejam a fazer de útil...

Enfim, penso que ainda não é desta que sou seduzido pelas redes sociais.

Vídeo do Dia - RAMON VARGAS: "ED ANCOR LA TREMENDA PORTA"; Roberto Devereux

domingo, 6 de junho de 2010

4o minutos

4o minutos foi o tempo dispensado nos telejornais da hora de almoço para noticiar a ida da Selecção Portuguesa de Futebol, sim porque não é Portugal que se diz, para a África do Sul.

Exagerado, no mínimo!

Para ver notícias, é melhor ligar televisor uma hora depois do horário previsto.

Haja paciência...

Faz anos hoje - Diego Velásquez

No dia 6 de Junho de 1599 nasceu Diego Velásquez.

Da Infopédia:

Diego Rodriguez de Silva y Velásquez nasceu em 1599, em Sevilha. Recebeu uma educação esmerada e estudou arte com Francisco Pacheco. Um dos primeiros trabalhos, Adoração dos Reis Magos (1619), revela a influência de Caravaggio na utilização da luz e da sombra como forma de dar volume às figuras mas possuía já uma atmosfera muito pessoal. Pintou um retrato de Filipe IV que lhe valeu ser contratado em 1623 para o serviço do rei. Estabeleceu-se em Madrid, revelando no seu estilo um minucioso estudo da natureza e do real. Aperfeiçoou-se executando inúmeros retratos da corte e quadros históricos. As visitas de Rubens despertaram nele o desejo de conhecer a Itália e conseguiu ser enviado em missão oficial a todas as províncias italianas, comprando obras de arte para a coroa espanhola e tomando conhecimento do trabalho dos melhores artistas. Encontrou-se com Ribera em Nápoles e estudou particularmente os frescos de Michelangelo Buonarroti e de Rafael e a cor e a luz em Tintoretto e Paolo Veronese. Ao voltar de viagem, executou trabalhos religiosos e profanos, assim como retratos equestres do rei e do infante. Sucederam-se as obras-primas A Rendição de Breda (1634), Vénus ao Espelho, Cavalo Branco, os retratos de bobos da corte e as efígies de Esopo e de Menippe. Executou em Roma o retrato do Papa Inocêncio X que irá, séculos mais tarde, tornar-se uma obsessão na obra de Francis Bacon. Depois desta segunda viagem a Itália retratou Filipe IV, a rainha Maria Ana, a infanta Margarida e pintou ainda a célebre obra-prima As Meninas (1656), de que se encontram referências na obra de Goya, dos impressionistas, de Picasso, e de Dalí, entre outros. Veio a morrer em Madrid a 6 de Agosto de 1660. Foi considerado o maior pintor espanhol e um dos precursores da arte moderna.

Diego Velásquez. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-06-06]

sábado, 5 de junho de 2010

Sábado, última hora XI (Actor islandês vence câmara da capital)



A notícia que hoje comento, conjuntamente com a Reflexos, foi por ela escolhida e consta da edição de hoje do Diário de Notícias on-line.

O título é "Actor islandês vence câmara da capital" e o texto é o seguinte:

Apesar de sempre terem existido, os partidos e os candidatos bizarros correm o risco de ver as suas hipóteses crescer à medida que diminui a credibilidade dos políticos sérios. Foi o que aconteceu na Islândia, ilha vulcânica do Atlântico Norte, após o choque da bancarrota.


Winston Churchil dizia que uma piada é uma coisa muito séria. E aquilo que recentemente aconteceu na capital islandesa encaixa perfeitamente nessa ideia: o mais famoso humorista do país ganhou as eleições autárquicas de há uma semana em Reiquejavique, com um partido que prometia coisas tão absurdas como plantar palmeiras na gelada frente ribeirinha da cidade e adquirir um urso-polar para o seu jardim zoológico. Mas o que começou precisamente por ser encarado como uma piada parece ser agora um caso sério.

Jon Gnarr, d'O Melhor Partido, tem grandes condições para ser presidente da câmara da cidade, depois de a formação política que criou há seis meses ter tido 34,7%, elegendo seis vereadores em 15, ficando a dois da maioria absoluta. Einar Orn Benediktsson, músico que já trabalhou com a banda Sugarcubes e a cantora Björk, é um dos vereadores.

O partido, diz o actor, que é também criativo de publicidade, foi criado para denunciar as responsabilidade das elites políticas e financeiras da Islândia na grave crise em que mergulhou a ilha vulcânica do Atlântico Norte. O seu resultado deixou boquiaberta parte da classe política e dos analistas islandeses. Atrás de si deixou, com 33,6%, cinco vereadores, ficou o Partido da Independência, que liderou o país 18 anos. Os sociais-democratas e os Verdes, que actualmente governam em coligação a nível nacional, elegeram apenas quatro vereadores e o dos progressistas não foi reeleito.

Gnarr, de 43 anos, disse ao Financial Times que está a negociar com os sociais-democratas a hipótese de uma coligação municipal em que ele seja o presidente da câmara. E garantiu que está preparado para o cargo. "Adoro esta cidade e quero mesmo fazer bom trabalho. Vou manter o meu humor e tentar usá-lo como uma vantagem."

O actor diz que a chegada ao poder da sua formação constitui uma nova opção para a política. "Temos que trabalhar a infra-estrutura do partido para que as pessoas tenham uma forma de compreender o que é O Melhor Partido e quais são os benefícios do que nós chamamos anarco-surrealismo", declarou, citado desta vez pelo Wall Street Journal.

Não sendo caso único no que toca a partidos e candidaturas eleitorais bizarras, esta formação chegou mais longe do que era previsto e até a primeira-ministra da Islândia, Johanna Sigurdadottir, admitiu que isto pode ditar o fim do tradicional sistema de quatro partidos naquele país. "Nunca vi nada assim", declarou por sua vez o conhecido analista e professor da Universidade de Reiquejavique Olafur Hardarsson.


Ora aqui está um notícia com piada e, como diria Churchil, "uma piada é uma coisa muito séria". Correndo o risco de não conseguirem governar a Câmara da capital da Islândia, os membros d' O Melhor Partido, estão mesmo dispostos a fazê-lo (pelo menos a tentar). O facto do futuro presidente da Câmara ser um actor, não é, a meu ver, obstáculo algum a que faça um bom trabalho.

Já repararam os meus leitores que grande parte dos políticos portugueses não passam de maus actores? A começar no governante máximo e a acabar nos tristes actores do Bloco de Esquerda ou do Partido Comunista.

Ao menos em Reiquejavique ganhou a Câmara um actor de qualidade e se é um humorista, tanto melhor. Afinal, fazer humor é um desafio que nem todos ganham.

E você Reflexos? O que pensa disto tudo?

Agradável surpresa

Encontrei há uns dias um vídeo no youtube que me chamou a atenção porque continha um excerto de uma récita da ópera Lucrezia Borgia com a interpretação de Joan Sutherland e do tenor Piero Visconti.

Fiz um comentário ao vídeo, destacando a voz do tenor. A voz de Sutherland é tão grande, que não precisa ser destacada.

Qual não foi o meu espanto quando foi o próprio tenor Mario Visconti que respondeu ao meu comentário e que até me deu alguns conselhos sobre controlo vocal (porque certamente teve paciência para ouvir algumas das minhas interpretações).

Fiquei satisfeito e respondi a agradecer.

Aqui fica o vídeo em questão.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Vídeo do dia - What makes a great tenor - High note

Interessante e muito pertinente, a forma como as notas agudas do tenor são apresentadas neste documentário da BBC.

Sinto na pele o facto de ficar nervoso quando interpreto uma peça num registo mais agudo. E nem estou a falar de Dó de peito (High C) que a esse, nem lhe chego... por enquanto!


quinta-feira, 3 de junho de 2010

A Síndrome de Ulisses de Santiago Gamboa

Terminei de ler A Síndrome de Ulisses do escritor Colombiano Santiago Gamboa.

O livro retrata as aventuras e desventuras de um jovem escritor Colombiano na Paris dos anos 90. O lado mais negro e difícil da vida de um grupo de emigrantes sul-americano é amplamente explorado com recurso a temas como o crime, o álcool, as drogas, o sexo e a homossexualidade.

Recomendo vivamente a leitura. Gamboa tem vindo a afirmar-se como um dos melhores escritores sul-americanos.

Quinta, Lugares cruzados XI (Restaurante)


O tema do Quinta, Lugares Cruzados de hoje é o Restaurante e foi escolhido pela Reflexos.

Lembro-me da alegria que sentia quando em pequeno se almoçava ou jantava em família num restaurante. Naquela altura ir ao restaurante não era muito usual, a não ser quando nos encontrávamos de férias na praia. Nessa altura quando visitávamos a Nazaré, almoçávamos no restaurante "O Tamanco". De decoração e hábitos modestos, O Tamanco, fazia a delícia dos mais novos e os seus pratos de peixe eram muito apreciados por todos.

Quando crescemos, as idas ao restaurante tornam-se vulgares. Às vezes demasiadamente vulgares...

Na nossa agitação diária, os restaurantes são muitas vezes "usados" como recurso porque não temos tempo de cozinhar em casa, ou porque estamos de tal forma cansados, que não temos força para cozinhar coisa alguma. É pena!

Mas há o outro lado! Embora rotineira, uma ida ao restaurante num dia de semana no intervalo de almoço com um ou mais amigos, é uma forma óptima de manter as conversas em dia.

E menos frequentes, mas muito mais excitantes e agradávies são os almoços e jantares de fim-de-semana, sem horários para cumprir e que nos permitem apreciar demoradamente um bom prato, regado com um bom vinho tinto, seguindo de um daqueles doces maravilhosos da culinárias portuguesa e terminado, como não poderia deixar de ser, com um café.


E você Reflexos? Vai muito ao restaurante?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Mudei para a MEO

Depois de muito tempo com contrato com a Zon Madeira. Resolvi há uns dias mudar de operador de TV e Internet.

Não podia estar mais satisfeito. Com a MEO Fribra, mesmo com um dos pacotes mais modestos, tenho um acesso Internet bastante mais rápido e estável e, muito importante, voltei a ter, depois de uns anos de interregno, o canal Mezzo. A MEO Box permite-me fazer pausa de TV a qualquer altura e gravar os programas da minha preferência.

Neste momento estou a gravar esta récita da ópera Il Viaggio a Reims de Rossini.

Terça, Flashback IX (Uma ida à Feira do Livro do Funchal)

Como encerrou no último fim de semana, a Feira do Livro do Funchal, resolvi hoje na rubrica Terça, Flashback, recordar as minhas compras na feiro do ano passado.

O post dizia o seguinte:

Visitei ontem pela tarde a feira do livro do Funchal. Não procurava nenhum livro em especial, mas acabei por deixar a feira com três livros no saco.


Cão velho entre flores - Baptista-Bastos

Mil novecentos e oitenta e quatro - George Orwell


As velas ardem até ao fim - Sándor Márai

Faz anos hoje - Morgan Freeman

O actor Morgan Freeman, nasceu no dia 1 de Junho de 1937.

Da Infopédia:

Actor norte-americano, Morgan Freeman nasceu a 1 de Junho de 1937, em Memphis. Começou por ganhar destaque em pequenos papéis televisivos, especialmente em programas infantis, à medida que ia construindo uma sólida carreira teatral. A sua estreia no cinema passou quase despercebida com um papel secundário no filme Who Says I Can't Ride a Rainbow (1971). Os papéis secundários sucederam-se: Brubaker (As Grades do Inferno, 1980), Eyewitness (Os Olhos da Testemunha, 1981), Harry and Son (O Confronto, 1984) e Marie (1985). Quando parecia que Freeman nunca sairia da sombra, o seu desempenho como proxeneta em Street Smart (Nova Iorque, Cidade Implacável, 1987) valeu-lhe a nomeação para o Óscar de Melhor Actor Secundário. A partir daí, a sua carreira floresceu. Participou em Glory (Tempo de Glória, 1989), um drama sobre um batalhão negro que lutou durante a guerra civil americana, e teve o seu primeiro papel como protagonista enquanto motorista fiel de Jessica Tandy em Driving Miss Daisy (Miss Daisy, 1989), tendo sido nomeado para o Óscar de Melhor Actor. A partir daí, Freeman foi presença assídua em grandes produções: apesar do flop de bilheteira de The Bonfire of the Vanities (A Fogueira das Vaidades, 1990), recuperou o seu prestígio ao lado de Kevin Costner no mega-sucesso Robin Hood, Prince of Thieves (Robin Hood, Príncipe dos Ladrões, 1991) e coadjuvou Clint Eastwood e Gene Hackman no mítico western Unforgiven (Imperdoável, 1992). Freeman voltaria a ser nomeado pela Academia pela sua personagem de Ellis 'Red' Boyd, prisioneiro de The Shawshank Redemption (Os Condenados de Shawshank, 1994). Fez com Brad Pitt uma das maiores parelhas da história do cinema no polémico Se7enSete Pecados Mortais, 1995), tendo repetido a sua presença em thrillers como Chain Reaction (Reacção em Cadeia, 1996) e Hard Rain (Águas Mortíferas, 1998). Trabalharia ainda com Steven Spielberg em Amistad (1997) e viria a protagonizar um dos thrillers mais surpreendentes de 2001: Along Came a Spider (A Conspiração da Aranha). Em seguida, contracenou com Ben Affleck no thriller político The Sum of All Fears (A Soma de Todos os Medos, 2002); desempenhou um excêntrico Deus na comédia Bruce Almighty (Bruce, o Todo-Poderoso, 2003); trabalhou com Billy Bob Thornton em Levity (Levity - Redenção, 2003); e ganhou o Óscar de Melhor Actor Secundário pelo papel de Scrap, em Million Dollar Baby (2004), realizado por Clint Eastwood.

Morgan Freeman. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-06-01]